Elizabethtown




Você já deve ter ouvido a chamada desse filme inúmeras vezes na Sessão da Tarde, mas de fato já parou para vê-lo de verdade? Tudo acontece em Elizabethtown nos leva em uma viagem sem um mapa nos dizendo onde parar e o que sentir, e nela nos entregamos a esse filme que é um enorme fiasco. ''Um fiasco é um desastre em dimensões míticas, um fiasco é uma lenda, que é contada para outros e que faz outras pessoas se sentirem mais vivas porque não aconteceu com elas.'' E mais vivo é exatamente como essa obra vai fazer você se sentir ao final.



Esse foi o primeiro trabalho do diretor Cameron Crowe que eu tive o prazer de ver. E caso você não o conheça muito - ou até mesmo conheça e não saiba - ele é bem famoso por suas trilhas sonoras. Elas são grande parte da alma de seus filmes e em alguns casos a música chega a ser, literalmente, o filme. Com isso eu tomei a liberdade de pôr essa playlist com algumas musicas de sua filmografia e acho que seria ideal caso lessem essa critica ao som dela.  Só clicar Aqui











A película narra a historia, ou melhor, narra o fiasco de Drew (Orlando Bloom): um importante desenhista de calçados, que com uma nova ideia faz sua companhia perder quase 1 bilhão de dólares. Com isso, ele é demitido e começa a armar seu suicídio. Seu compromisso com a morte precisa, literalmente, ser adiado pois Drew recebe um telefonema de sua irmã informando que seu pai havia falecido em sua cidade natal. Assim, começa sua jornada até Elizabethtown, onde no caminho conhece a comissária de bordo - simpaticíssima e lindíssima - Claire (Kristen Dunst), e a partir daí viajamos em lições de vida, musicas boas, atuações genuinamente humanas - com exceção do Orlando Bloom, que tem sérios problemas com o lance atuar ao meu ver. O filme pega o telespectador pela mão da mesma forma como Claire pega Drew e o mostra que a vida tem muito mais para oferecer. Basta saber quais musicas tocar, caminhos tomar e é claro NÃO ESQUECER A 60B



Apesar de ser uma comedia romântica, a obra conversa longe disso ao decorrer da trama. O sutil desenvolvimento dos personagens é notáveis ao final, quando é mostrado que ninguém de fato se importa com a morte de Mith, não tanto quanto a família dele se importa. Falando um pouco sobre o diretor, Cameron Crowe é um dos meus diretores favoritos pela sua clara paixão pelas duas coisas que, ao meu ver, são as mais fascinantes no mundo: pessoas e musica. E essas são duas coisas que não faltam em Tudo acontece em Elizabethtown. Apesar dos clichês óbvios de toda comedia romântica, Crowe procura fugir deles ou até mesmo torná-los verossímeis. É quase inegável o fato que se pode ver verdade nas cenas, quase impossível não sentir os sentimentos transbordando para fora da tela em algumas sequências. Se você ainda não viu esse filme, o filme do garoto que coleciona últimos olhares e a menina que fotografa momentos com os próprios olhos, veja. Se já viu, veja de novo.





Bom eu estou tentando mudar um pouco meu estilo de critica, talvez isso não tenha saído como eu imaginei, e mais como minhas primeiras criticas , mas o que eu posso fazer? Eu falo sobre filmes que eu gosto, como não falar com paixão, ou melhor POR QUE não falar com paixão. De qualquer forma adoraria receber um feedback com a sua opinião.
por isso sobre essa critica eu quoto: '' Se não fosse assim seria de outro jeito. Se não fosse isso seria
outra coisa. ''









                                               E caso a gente nunca se veja de novo, lembre-se
                                 












                                           







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